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No que consiste a diarreia?

A diarreia consiste na eliminação de fezes de consistência diminuída associada ao aumento do número de evacuações.

Como investigar a diarreia?

A diarreia pode ser definida ainda como aguda se durar menos que 2 semanas, persistente se durar entre 2 e 4 semanas e crônica se durar mais de 4 semanas.

A diarreia deve ser investigada com base na provável localização e na natureza do processo causador envolvido, que são associadas ao aspecto das fezes e pelas características da dor abdominal.

Localização

Doença localizada no intestino delgado ou no cólon proximal: fezes claras, aquosas, espumosas, de grande volume, com pequeno número de evacuações, podendo apresentar apresentando gotículas de gordura e quase sempre contendo restos alimentares; a dor é intermitente, com localização periumbilical ou no quadrante inferior do abdome e com borborigmos. 

Cólon ou reto:  pequena quantidade de fezes, maior número de evacuações, eliminação de fezes de cor escura e pastosa, com muco, pus e sangue e sensação urgente de defecação com dor e tenesmo (esforço e a sensação aguda de aperto anorretal); a dor é contínua ou em cólica, situada no hipogástrio ou quadrantes inferior direito ou esquerdo do abdome, ou, ainda, na região sacra, e melhora com o ato da defecação.

Causas

Mais de 90% dos casos de diarreia aguda são causados por agentes infecciosos (gastroenterites). No geral, os pacientes também apresentam vômitos, febre e dor abdominal. Outras causas são uso de medicamentos, ingestões tóxicas, isquemia, alimentação não balanceada e outras condições.

Como tratar a diarreia aguda?

Grande parte dos casos de diarreia aguda é leve e autolimitada. 

Assim, os casos de diarreia que devem ser investigados mais a fundo são: diarreia profusa com desidratação, fezes francamente sanguinolentas, febre ≥ 38,5°C, duração > 48 horas sem melhora, uso recente de antibiótico, novos surtos na comunidade, dor abdominal grave associada em indivíduos com > 50 anos e pacientes idosos (idade ≥ 70 anos) ou imunossuprimidos.

Em todos os casos de diarreia, a reposição hidroeletrolítica é fundamental. No geral, a reposição de líquidos pode ser suficiente nos casos leves. Já em casos graves, as soluções de eletrólito com glicose devem ser instituídas de imediato. Pacientes muito desidratados, principalmente lactentes e idosos, necessitam de reidratação por via intravenosa. 

Pacientes com diarreia afebril e não sanguinolenta podem se beneficiar do uso de agentes antissecretores e antimotilidade, como a loperamida. Esses medicamentos devem ser evitados nos casos de disenteria febre. 

Para o tratamento do vômito e da diarreia, o subsalicilato de bismuto pode ser útil, mas não deve ser usado no tratamento de pacientes imunossuprimidos ou portadores de insuficiência renal devido ao risco de encefalopatia.

O uso de antibióticos pode ser feito em certos casos de diarreia aguda, podendo reduzir sua gravidade e sua duração, mas deve ser instituído criteriosamente.

A diarreia crônica persistente pode indicar a presença de Doença Inflamatória Intestinal cujo diagnóstico e tratamento tem que ser feito.

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