Câncer de Esôfago: Sintomas, Cirurgias e Tratamentos
O que é o Câncer de Esôfago?
O câncer de esôfago é o oitavo tipo de câncer mais comum no mundo. Na América do Sul, destaca-se pela alta incidência no Uruguai e no sul do Brasil. Os dois principais tipos histológicos são o carcinoma epidermoide e o adenocarcinoma.
O carcinoma epidermoide está associado ao tabagismo e etilismo, enquanto o adenocarcinoma está ligado à doença do refluxo gastroesofágico, esôfago de Barrett, obesidade e tabagismo. Apesar das diferenças nas causas, o tratamento de ambos os tipos costuma seguir protocolos similares.
Principais sintomas do câncer de esôfago
Nos estágios iniciais, o câncer de esôfago pode não apresentar sintomas. Porém, quando surgem, o principal sinal é a disfagia — dificuldade progressiva para engolir. Essa dificuldade começa com alimentos sólidos e evolui para líquidos.
Outros sintomas incluem regurgitação, dor ao engolir, perda de peso, anemia, dor abdominal, falta de ar, tosse e dor torácica — estes últimos indicam avanço da doença.
Quando a cirurgia do câncer de esôfago é indicada?
A cirurgia com intenção curativa é indicada quando não há metástases à distância e o tumor não invade estruturas próximas, como aorta, traqueia ou grandes vasos. Também é essencial que o paciente tenha boa condição clínica para o procedimento.
Casos em que há invasão de estruturas como pleura, pericárdio, diafragma ou veia ázigos são classificados como T4a, e podem ainda ser operáveis. Já lesões avançadas ou com metástases geralmente requerem tratamento paliativo com quimioterapia e radioterapia.
Como é feita a cirurgia do câncer de esôfago?
A esofagectomia envolve a retirada parcial ou total do esôfago, com reconstrução do tubo digestivo utilizando o estômago, cólon ou jejuno. O estômago é a opção mais comum por sua vascularização e mobilidade.
Para isso, são ligadas as artérias gástrica esquerda, gastroepiploica esquerda e vasos curtos, mantendo a vascularização pela gastroepiploica e gástrica direitas. O estômago é então elevado até o pescoço para a realização da anastomose esofagogástrica.
Pós-operatório: recuperação e complicações
As principais complicações incluem alterações respiratórias e problemas na reconstrução do tubo digestivo, como necrose, sangramento ou fístulas. Também podem ocorrer dificuldades para engolir e alterações na voz.
Na Gastromed, a cirurgia é realizada sempre que possível por vídeo-cirurgia com auxílio de robô, o que reduz as complicações e melhora a recuperação.
Tratamento integrado com excelência na Gastromed
O Instituto Zilberstein – Gastromed conta com uma equipe especializada em cirurgia oncológica e infraestrutura moderna. Nosso foco é oferecer atendimento humanizado e tecnologia de ponta em todas as etapas do tratamento do câncer de esôfago.
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Se você apresenta sintomas como disfagia, dor ao engolir ou perda de peso inexplicada, não espere. O diagnóstico precoce é essencial. Nossa equipe está pronta para oferecer o melhor cuidado, com atenção integral.
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Perguntas Frequentes sobre Câncer de Esôfago
- 1. Quais são os primeiros sintomas do câncer de esôfago?
Geralmente inicia-se com dificuldade para engolir alimentos sólidos, que progride para líquidos. Pode haver perda de peso e dor torácica. - 2. O câncer de esôfago tem cura?
Sim, quando diagnosticado precocemente e tratado com cirurgia, com ou sem radioterapia e quimioterapia. - 3. Quem tem refluxo pode desenvolver câncer de esôfago?
Sim. Refluxo gastroesofágico crônico pode causar esôfago de Barrett, aumentando o risco de adenocarcinoma. - 4. Toda pessoa com esse tipo de câncer precisa operar?
Não. A cirurgia é indicada em casos sem metástases e com boas condições clínicas. Casos avançados recebem tratamento paliativo. - 5. A cirurgia é perigosa?
É uma cirurgia de grande porte, mas com técnicas minimamente invasivas, os riscos são significativamente reduzidos. - 6. Quanto tempo dura a recuperação da cirurgia?
A recuperação pode levar algumas semanas. Em casos com robótica, a alta hospitalar pode ocorrer mais rapidamente. - 7. Como posso me prevenir desse câncer?
Evitar tabagismo, álcool, obesidade e tratar o refluxo são formas eficazes de prevenção.