

Fatores de risco para Halitose
Determinados fatores favorecem o aparecimento do mau hálito:
- Respiração pela boca
- Alterações dos dentes ou gengivas
- Infecções na garganta ou sinusite
- Diabetes
- Doenças dos rins
- Doenças do fígado
- Constipação intestinal
- Dietas
- Depressão
- Tabagismo
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é obtido por meio de criterioso exame clínico, onde todos os possíveis fatores envolvidos na origem do mau hálito são analisados.
Após o questionário inicial é feito exame minucioso da boca, a análise da saliva (sialometria) e a avaliação através do HALIMETER® – equipamento que mede a presença expelidos pela boca e pelo nariz.
Os exames citados acima não geram dor ou riscos para o paciente.
Quando começa o tratamento?
O tratamento específico para cada caso vai depender da avaliação do médico após a realização dos exames.
O diagnóstico obtido permite sugerir o melhor tratamento ou mesmo orientar quanto a necessidade de consulta com outros especialistas para o tratamento de determinadas doenças.
Por que cuidar da Halitose?
- Risco à saúde: como a halitose é um sintoma que está associado a diversas desordens locais ou sistêmicas, funciona como um sinalizador de que algo no organismo não está bem. Portanto, é importante, descobrir a origem do mau hálito.
- Restrição social: o indivíduo portador da halitose pode sofrer discriminação em seu grupo social e ser vítima de distanciamento em sua relação afetiva.
O olfato se adapta ao odor, por tolerância, a exemplo do que ocorre quando passamos um perfume. Em pouco tempo, a pessoa com halitose se acostuma ao próprio mau hálito e deixa de percebe-lo.
A melhor forma de saber é perguntar a uma pessoa de seu convívio e confiança se seu hálito está ruim. Há pessoas que apenas acreditam possuir halitose, mas na verdade, não tem.
O que é Halitose?
O hálito é o cheiro que sai da boca quando falamos ou respiramos, assim de um modo geral, o termo halitose é utilizado quando o hálito tem odor desagradável.
A halitose ou mau hálito não é uma doença, mas indica a existência de uma desordem que pode estar localizada na própria boca ou em outros locais do organismo que precisa ser diagnosticada e tratada.
No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Pesquisas dos Odores Bucais, 40% da população é portadora de halitose crônica.
Qual a causa do mau hálito?
A halitose não pode ser explicada por um único mecanismo.
Existem casos de:
- Origem fisiológica – acordar, de jejum, do uso de determinados alimentos ou medicamentos;
- Origem em desordens locais – doenças da boca (problemas com a saliva, doenças periodontais, cáries, feridas e outros), ou de regiões próximas a boca (garganta, seios da face, nariz);
- Origem em desordens sistêmicas – doenças do estômago, do intestino, do fígado, dos rins, dos pulmões e outros.
Como a halitose pode ser causada por diversos fatores. É de fundamental importância uma avaliação criteriosa de todos os elementos envolvidos, realizada por um especialista.
Dicas práticas para evitar a Halitose
- Tome 2 litros de água por dia de forma fracionada (ao longo de todo o dia)
- Escove os dentes sem pressa, sempre que ingerir qualquer alimento. Use escova macia e exerça moderada pressão sobre os dentes e gengivas.
- Passe fio dental em todos os dentes com delicadeza.
- Higienize a língua com limpador de língua, com uma leve pressão, três vezes por dia.
- Se você perceber a presença de sangue, sentir dor ou verificar retração da gengiva, procure um periodontista.
- Procure realizar refeição em intervalos de 3 horas. Evite as bebidas com cafeína e o consumo de bebidas alcoólicas.
- Não fume.
Preparo para exame de Halitose:
O paciente não pode ter feito uso de antibiótico nas 3 semanas antes do exame.
- Nas 48 horas que antecedem o exame:
- Não comer cebola, alho e/ou condimentos fortes
- Nas 24 horas que antecedem o exame:
- Não usar perfumes e/ou maquiagem
- Nas 6 horas que antecedem o exame:
- Jejum absoluto
- Não escovar os dentes
- Não usar higienizador oral (listerine, Copacol..)