Cápsula Endoscópica

Cápsula Endoscópica: Diagnóstico Avançado e Não Invasivo do Intestino Delgado

O que é a Cápsula Endoscópica?

A Cápsula Endoscópica é um exame inovador que permite a visualização detalhada do intestino delgado por meio da ingestão de uma pequena cápsula equipada com uma câmera. Trata-se de uma alternativa segura e confortável para diagnosticar condições que não podem ser totalmente avaliadas por métodos tradicionais como a endoscopia digestiva alta ou a colonoscopia.

Devido à complexidade anatômica do intestino delgado — sua localização, extensão e mobilidade — métodos convencionais não conseguem explorá-lo por completo. Por isso, a cápsula endoscópica tornou-se um recurso essencial para observar essa região, com taxas de detecção de lesões entre 55% e 65%.

Quando utilizar a Cápsula Endoscópica?

A cápsula endoscópica é especialmente útil na investigação de condições como:

  • Sangramento obscuro do trato gastrointestinal
  • Acompanhamento de síndromes polipóides
  • Avaliação de efeitos de anti-inflamatórios no intestino delgado
  • Suspeita de Doença de Crohn
  • Casos de diarreia crônica, síndromes disabsortivas e dor abdominal de causa indefinida

A investigação de sangramentos de origem obscura é uma das indicações mais comuns e relevantes para a realização deste exame.

Como funciona a Cápsula Endoscópica?

A cápsula contém uma câmera e uma fonte de luz que percorre o intestino delgado por cerca de 4 horas. Ao ser deglutida com água, ela transmite imagens via radiofrequência para sensores fixados no abdome do paciente, conectados a um gravador (recorder) preso a um cinto.

Após cerca de 8 horas, o paciente retorna para a retirada do equipamento, e as imagens são transferidas para análise médica. A cápsula é eliminada naturalmente pelas fezes entre 24 e 48 horas, sem necessidade de recuperação.

Como é o preparo para o exame?

O preparo inclui jejum de 12 horas e ingestão de polietilenoglicol (laxante) no dia anterior para limpeza do intestino delgado. O exame não requer sedação, tampouco insuflação de ar, e o paciente pode manter suas atividades normais durante o processo.

Quem pode fazer o exame?

Apesar de ser um método seguro e pouco invasivo, a cápsula endoscópica possui contraindicações. O exame não deve ser feito em pacientes com:

  • Obstrução ou suboclusão intestinal
  • Fístulas gastrointestinais
  • Dificuldade para deglutir
  • Presença de marcapasso ou desfibrilador implantado (em análise)
  • Divertículos grandes ou numerosos no intestino delgado
  • Divertículo de Zenker
  • Gestação

Por isso, uma avaliação prévia é fundamental para verificar a indicação correta do exame.

Atendimento especializado na Gastromed

A Gastromed Instituto Zilberstein oferece estrutura moderna e equipe qualificada para a realização da Cápsula Endoscópica com total segurança, conforto e precisão diagnóstica. Nosso compromisso é oferecer um atendimento humanizado, desde a preparação até o acompanhamento pós-exame.

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Perguntas Frequentes (FAQ) sobre a Cápsula Endoscópica

  • 1. O exame com cápsula endoscópica dói?
    Não. O exame é totalmente indolor, pois não há sondas ou incisões. A cápsula é apenas engolida com água.
  • 2. Preciso ficar internado para fazer o exame?
    Não. O exame é ambulatorial e o paciente pode seguir com suas atividades normalmente.
  • 3. A cápsula pode ficar presa dentro do corpo?
    É raro, mas pode ocorrer em casos de obstrução intestinal. Por isso, é importante realizar avaliação médica prévia.
  • 4. A cápsula endoscópica substitui a colonoscopia?
    Não. Ela é usada principalmente para avaliação do intestino delgado, enquanto a colonoscopia examina o intestino grosso.
  • 5. Mulheres grávidas podem fazer o exame?
    Não. A gestação é uma contraindicação para esse tipo de exame.
  • 6. O que acontece se a cápsula não for eliminada pelas fezes?
    Nesse caso, o médico pode solicitar exames adicionais. Em situações raras, pode ser necessária a remoção por cirurgia.
  • 7. A cápsula interfere em aparelhos eletrônicos ou marcapasso?
    Não há comprovação de interferência significativa, mas o uso em pacientes com marcapasso ainda está sob estudo e requer precaução.