Doença Policística do Fígado: Entenda a Condição e Seus Tratamentos
O que é a Doença Policística do Fígado?
A Doença Policística do Fígado (DPF) é caracterizada pela presença de múltiplos cistos no fígado. Esses cistos são cavidades preenchidas por líquido claro e incolor, semelhantes a água, que podem surgir de forma isolada ou associada a outras condições. Existem causas parasitárias, como os cistos hidáticos (provocados por vermes), e não-parasitárias, como cistos simples, cistadenomas e a própria DPF.
A DPF é uma doença hereditária, com maior incidência em mulheres, especialmente com fatores como idade avançada, gravidez, uso de anticoncepcionais orais e reposição hormonal. Na maioria dos casos, não apresenta sintomas até estágios mais avançados, afetando até 0,2% da população, geralmente entre a terceira e a quinta década de vida.
Sintomas e evolução
Embora possa ser assintomática, o crescimento dos cistos pode provocar desconforto abdominal, distensão, sensação de saciedade precoce, indigestão, azia, empachamento e até dificuldade para respirar. Isso ocorre porque o fígado aumentado pode pressionar estruturas internas do abdome.
Classificação da Doença Policística do Fígado
- Tipo I: número limitado de grandes cistos (maiores que 10 cm).
- Tipo II: envolvimento difuso por múltiplos cistos de tamanho médio, com grandes áreas de fígado saudável.
- Tipo III: forma mais grave, com envolvimento difuso e maciço por pequenos e médios cistos, restando poucas áreas de fígado saudável; pode estar associada à doença renal policística.
A DPF também pode estar associada a cistos em outros órgãos, como pâncreas, vesículas seminais e membrana aracnóide (nas meninges que recobrem o cérebro).
Diagnóstico
Frequentemente, a DPF é descoberta de forma incidental, durante exames de imagem de rotina. A ultrassonografia abdominal é o exame mais comum para detecção inicial. Para avaliar melhor os cistos, podem ser solicitados exames mais detalhados, como Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética, que permitem diagnóstico preciso e caracterização das lesões.
Alterações nos exames de sangue são raras, e a biópsia é indicada apenas em casos excepcionais.
Tratamento
Atualmente, não existe medicação aprovada para tratar a DPF. O tratamento é indicado quando o paciente apresenta sintomas relevantes ou quando os cistos comprometem a função hepática. Nesse caso, o tratamento cirúrgico pode reduzir significativamente o volume do fígado, proporcionando alívio duradouro dos sintomas.
As opções cirúrgicas variam desde a retirada parcial ou total dos cistos, ressecção de segmentos do fígado ou, em casos extremos, transplante hepático. A escolha do procedimento depende do grau de comprometimento hepático e das condições clínicas do paciente.
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Os pacientes têm acesso a exames de imagem avançados e acompanhamento completo desde o diagnóstico até o pós-tratamento, assegurando um cuidado integral e humanizado.
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Perguntas Frequentes (FAQ)
- 1. A Doença Policística do Fígado é grave?
Nem sempre, mas casos avançados podem causar sintomas importantes e exigir cirurgia. - 2. A DPF pode ser prevenida?
Por ser uma condição genética, não há prevenção, mas o acompanhamento médico ajuda a evitar complicações. - 3. Quais exames confirmam o diagnóstico?
Ultrassonografia abdominal, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética. - 4. É necessário operar todos os casos?
Não. A cirurgia é indicada apenas quando há sintomas ou risco para a função hepática. - 5. Qual o tempo de recuperação após a cirurgia?
Varia conforme a técnica utilizada e o estado geral do paciente, podendo ir de algumas semanas a alguns meses. - 6. A DPF pode voltar após a cirurgia?
Como é uma doença genética, novos cistos podem surgir ao longo do tempo, exigindo acompanhamento. - 7. A DPF está relacionada a problemas nos rins?
Sim, em alguns casos, está associada à doença renal policística.