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A obesidade é qualificada pela OMS como uma doença pandêmica: ela abrange um grande número de pessoas em todos os lugares e todas as categorias ao redor do mundo, independente de gêneros, etnias, etc,  é um dos males característicos do nosso tempo. 

É um dos males característicos do nosso tempo. Devido ao excesso de oferta de alimentos altamente saturados de sódio (sal) e gorduras, é verdade, mas também em grande parte ao cotidiano agitado e dedicado quase exclusivamente ao trabalho que muitas pessoas possuem.

Essa doença é multifatorial, mas sua ocorrência está ligada em grande parte a alguns hábitos. A rotina agitada do mundo contemporâneo faz com que pessoas vivam vidas sedentárias, o que propicia o ganho de peso. Além disso, há uma grande oferta de alimentos nutricionalmente pobres e ricos em sal e gorduras, o que agrava a situação.

A obesidade é um problema sério não apenas por si só, mas por suas consequências: inúmeros problemas cardiorrespiratórios, motores, endócrinos, etc., que tomam muitas vidas todos os anos.

Essa combinação tornou o sobrepeso uma crise epidêmica ao redor do mundo, e as doenças consequentes dele – inúmeros problemas cardiorrespiratórios, motores, endócrinos, etc. – tomam muitas vidas todos os anos. 

Uma das maiores dificuldades relacionadas à obesidade é sua característica como um ciclo vicioso. É uma questão de lógica: quanto mais obesa, mais difícil é para a pessoa reverter esse quadro. Cada quilo a mais não apenas deixa o paciente mais distante da meta ideal, como coloca literalmente uma carga a mais para ser retirada.

Outro problema da obesidade é que se trata de um ciclo vicioso: quanto mais a pessoa ganha peso, mais difícil se torna reverter o quadro. Afinal, o peso excessivo dificulta a prática de atividades físicas, o que estimula ainda mais o sedentarismo.

Esse processo precisa ser interrompido e, como apontamos, a doença oferece grandes empecilhos para isso. Assim, muitas pessoas optam por uma intervenção mais acintosa – as cirurgias, sendo a bariátrica a mais famosa. Entretanto, é sempre bom lembrar que a bariátrica é reservada apenas aos casos mais graves. Situações menos problemáticas podem ser resolvidas de outras formas, como com o balão intragástrico, por exemplo.

Devido a essa dificuldade, é bastante comum hoje que pessoas busquem tratamentos cirúrgicos para a obesidade, em variadas escalas. Como uma regra geral, os procedimentos contra a obesidade são considerados de acordo com o estágio da doença. Existem procedimentos que são menos invasivos, como o balão gástrico, e procedimentos mais invasivos, como a cirurgia bariátrica.

No entanto, nenhum deles é exatamente agradável, e, segundo apontam inúmeros estudos, a taxa de reganho de peso pode ser  alta. Mas por que isso acontece?

Porque nossa relação com a comida é, antes de tudo, psicológica. Acreditamos que comemos apenas porque queremos ou precisamos, mas não é bem assim que a mente humana funciona. Muitas pessoas possuem uma relação de compensação com a comida, ou seja, depositam no ato de comer a tentativa de sublimar ou resolver outras questões psíquicas. Ou, em outros casos, possuem objetivamente uma relação de vício com o ato de comer.

Nem todas as pessoas obesas necessariamente sofrem de algum tipo de distúrbio psicológico em relação à comida. No entanto, a abordagem psicológica acaba sendo útil para todas elas no sentido de eliminar velhos hábitos e diminuir bastante a possibilidade de ganho de peso; algo tão comum em pessoas que depositam nas cirurgias todas as suas fichas, sem se preocupar em mudar o que causou o problema em primeiro lugar.

Por isso, é muito importante tentar e orientar, antes de qualquer outro tratamento, um tratamento conservador contra a obesidade. Esse tratamento comumente ocorre em três frentes:

Dessa forma, com uma abordagem multifatorial, é possível atingir a meta ideal de peso do paciente de forma mais progressiva, menos traumática e possivelmente mais duradoura – talvez permanentes. Por isso, o tratamento conservador da obesidade deve ser sempre considerado a primeira linha de combate contra essa doença e deve acompanhar o tratamento cirúrgico.

É preciso desfazer certos mitos sobre esses procedimentos e falar sobre tratamentos mais conservadores da obesidade. Nossa relação com a alimentação não é apenas por necessidade. É também um processo psicológico. O que significa que, se realizamos essas cirurgias, mas não mudamos a maneira como pensamos nossa alimentação, a chance de reganho de peso pode ser bastante alta.

Não se trata de distúrbios psicológicos, mas efetivamente de hábitos. E hábitos podem ser bastante difíceis de serem mudados. Por isso, com ou sem cirurgia, o tratamento conservador da obesidade é sempre necessário: O tipo de tratamento que aborda a doença de maneira multifatorial, observando os aspectos psicológicos, nutricionais e físicos que podem influenciar no seu desenvolvimento.

Observando todos os múltiplos fatores que agravam o problema da obesidade, é possível abordá-los em conjunto, fazendo com que o paciente possa atingir sua meta de peso ideal de forma mais progressiva, menos traumática e possivelmente mais duradoura. Esses são os benefícios do tratamento conservador da obesidade, a primeira linha de combate contra essa doença.

Para saber mais sobre o assunto, entre em contato com a GASTROMED – Instituto Zilberstein. Nossos especialistas estão preparados para atendê-los.

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