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“Creio que cheguei no consultório do dr. Bruno tão decidida, que até meus pais e ele se assustaram.”

 

 

Hoje sei que tinha uma vida muito triste, decepcionante para qualquer pessoa. Só saia de casa a noite para dar aulas, quando precisava sair de dia era uma briga, porque o sol estava no céu, o dia estava quente, aí tinha falta de ar, cansaço, fora todas as dores: calcanhares, joelhos, colunas. Era muito complicado. Eu sou cantora, assim, era comum ouvir: “Você é gorda, não serve pra cantar aqui que vai espantar meu público”, sem nem ao menos ouvir meu CD ou um pouco da minha voz. Humilhante.

 

 

Conheci a Gastromed através da Dra. Maria Cristina Ricci, psicóloga da equipe da Clini Cassi, do grupo Antiobesidade. Já tinha conhecido 2 outros médicos, mas foi o Dr. Bruno e a equipe Dra. Teresa (psicóloga) e a Dra. Rose (nutricionista) quem realmente me ajudaram a decidir e ter certeza de que era isso que eu queria.

 

 

Minha cirurgia foi Capella com anel. Não foi difícil, pelo menos de minha parte. No começo, cerca de 3 anos atrás, fui até para um SPA, fiquei 6 meses, emagreci 30 quilos, mudei minha vida, mas 1 ano depois já tinha engordado os 30 e mais 10 de brinde, assim, minha decisão final foi “corta logo Doutor, antes que eu não ande mais”. Creio que cheguei no consultório do Dr. Bruno tão decidida, que até meus pais e ele se assustaram.

 

 

Meu pós foi ótimo, em 2 dias estava em casa, tomando líquidos e jogando videogame, e com 10 dias já estava dirigindo, foram 17 quilos no 1º mês. Meu pior problema foi quando voltei a comer. Nunca gostei (não gosto até hoje), mas como é necessário, enquanto tudo que estava no meu estômago não saiu, não melhorei. E água, me deixava com muita dor, muita mesmo.

 

 

Como todo gordo, não podia subir rampas, escadas… hoje subo correndo quando preciso. Dirigir carros, cortar as unhas dos pés, amarrar os tênis, usar saltos, usar saias acima do joelho, ficar muito tempo ou algum tempo em pé em filas ou ônibus, passar na catraca. Já que falei em ônibus, paquerar e ser paquerada, sem a crítica e a autocrítica de ser gorda e o último e não menos importante, estou trabalhando em um restaurante como ajudante de cozinha, fazendo saladas e pratos quentes, podendo experimentar o sabor das coisas sem culpa e sem medo, até exercícios eu já faço.

 

 

Antes da cirurgia, para ser exata na manhã dela, eu pesava 145,200, até a última vez que me pesei, foi na sexta passada (24/06) eu já havia eliminado 51 quilos, “uma ótima idéia”, estou pesando 94,200. Nunca na minha vida achei que teria esse peso.

 

 

A partir de 2006 pretendo fazer a faculdade de Gastronomia e quero lutar pelo sonho de cantar profissionalmente, mostrar um pouco da minha voz e de mim para o mundo.

 

 

Com certeza e ontem. Porque ela foi a melhor e mais sábia decisão que já tomei em toda minha vida. Lutem sim pelo que querem, façam tudo o que for preciso, deixem de ser “gordos fracassados e infelizes” como eu era e sei que muitos são e se tornem “magros vitoriosos, alegre e capazes de viver”.

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